“Destino dos recursos vindos do pré-sal é ‘sagrado’, diz Lula”

Período:21/09 a 27/09

Título: “Destino dos recursos vindos do pré-sal é ‘sagrado’, diz Lula”

Fonte:site O Globo,dia 24/09/2010, http://oglobo.globo.com/economia/mat/2010/09/24/destino-dos-recursos-vindos-do-pre-sal-sagrado-diz-lula-921100023.asp 

Resumo:

 Segundo o atual presidente o fundo arrecadado através do pré-sal será investido na educação e também usado com forma de acabar com a pobreza.

Crítica:

Fonte:http://wirna.wordpress.com/2009/11/27/a-briga-pelo-dinheiro-do-pre-sal/
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 O pré-sal é uma camada muito profunda, a cerca de 7000m abaixo do nível do mar, onde a Petrobras acredita que esteja instalada uma extensa reserva de petróleo. Por conta da grande profundidade a dificuldade e o preço para a exploração de tal reserva se torna muito elevado

.

 Portanto, a Petrobrás tem anunciado a venda de ações para arrecadar o dinheiro necessário para o investimento no pré-sal. A maior parte das ações foi comprada pelo governo brasileiro, algo muito benéfico para o país, assegurando que a maior parte dos lucros se mantenha no Brasil.

 Porém, com a proximidade das eleições e a possibilidade de mudança de partido político no poder, surge a seguinte questão: existe a possibilidade do próximo governo conceder a  permissão aos estrangeiros para exploração da camada pré-sal, como acontece com os recursos minerais, na Amazônia?

 Se tudo der certo, o problema maior será a distribuição dos fundos arrecadados pela exploração. O governo federal irá criar até uma empresa, a Petrosal, que ficará responsável por dirigir o fundo arrecadado para: a melhoria da educação, a diminuição da pobreza e inovações tecnológicas, o que a população deseja é que isso realmente funcione.

Fonte:http://fatosedados.blogspetrobras.com.br/fatosedados/?cc=1&p=4231
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 Esse assunto já está gerando até discussões entre os estados de São Paulo e Rio de janeiro, que acreditam que possuam direito a uma maior parcela nos lucros gerados pelo pré-sal, uma vez que a região explorada, a bacia de Santos e a de campos, pertencem aos seus territórios.

 O presidente Lula afirma com toda certeza que a exploração do pré-sal será a responsável pelo fim da pobreza no Brasil, deixando assim subentendido, que os fundos serão divididos igualmente entre as regiões do país. Mas será que isso realmente acontecerá?

 Não podemos esquecer da velha frase: “Deixe o bolo crescer para depois dividir” usada por Delfim Neto na época do regime militar. Tomara que isso não se repita!

Assista ao vídeo referente a esses assunto publicado no site do Jornal nacional no dia 24/09/2010.

Fonte:http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1343988-7823-PETROBRAS+CONSEGUE+CAPTAR+RECURSOS+PARA+EXTRAIR+O+PETROLEO+DO+PRESAL,00.html

“Agosto é o melhor mês da história em vendas de carros usados”

Período : 14/09 a 20/09/10

Título:  “Agosto é o melhor mês da história em vendas de carros usados”

Fonte: site ig,dia 14/09/2010,http://colunistas.ig.com.br/guilhermebarros/2010/09/14/agosto-e-o-melhor-mes-da-historia-em-vendas-de-carros-usados/

Resumo:

 Atualmente houve um grande avanço na área automobilista através da venda de carros usados.

Crítica:

Todos se lembram que no ano de 2008 iniciou-se uma grande crise mundial que ameaçou a economia de todos os países. A medida tomada pelo governo brasileiro no setor automobilístico foi a isenção do IPI (imposto sobre produtos industrializados) para carros 0km. Mas qual seria o interesse do governo em isentar o IPI? Sua intenção era evitar que a economia do Brasil decaísse,por conta da crise,através do baixo consumo na área automobilística brasileira, e também para não haver prejuízos referente a relação do Brasil com outros países, pois com baixos índices de vendas ,as grandes empresas não se interessariam mais em instalar suas filiais aqui.

Porém, com a estabilidade da economia o imposto se restabeleceu e a dificuldade da maioria da população em adquirir um carro novo voltou.Por esse motivo as atenções voltaram-se para os carros usados.

Para suprir essa queda na venda de carros 0km as montadoras tem realizado grandes promoções proporcionando facilidades de pagamento aos consumidores.

Mesmo em meio a tantos atrativos os consumidores ainda preferem comprar automóveis usados. Mas por que eles são os preferidos? Isso acontece por conta da percepção dos consumidores. Eles observam que as vantagens oferecidas na compra de um carro novo estão apenas na forma de pagamento, e o valor final ainda continua bem mais elevado do que o de um carro usado.

Os elevados impostos cobrados pelo governo e as taxas bancárias referentes a financiamentos e empréstimos são acrescentadas pelas concessionárias no valor final do automóvel. Esses são os motivos que tornam o valor de carros algo exorbitante.

Portanto se há intenção de aumentar novamente a venda de carros 0 km é preciso que melhore, não apenas a forma de pagamento, mais também o valor absoluto do automóvel.

A solução para a queda na venda de carros 0km está nas mãos do governo e das grandes montadoras. Até quando eles ficarão de braços cruzados?

“Consumo avança, mas saneamento e educação ficam estagnados.”

Período: 07/09 a 13/09

Título: “Consumo avança, mas saneamento e educação ficam estagnados.”

Fonte: site ig,dia 08/09/2010,

http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/consumo+avanca+mas+saneamento+e+educacao+ficam+estagnados/n1237771596052.html

Resumo:

   Pesquisas mostram que o acesso da população a tecnologia aumentou, porém o percentual de famílias com saneamento básico e educação adequada diminuiu.

Crítica:

O Brasil é conhecido por sua desigualdade social, mesmo sendo um país em desenvolvimento. Esse crescimento acontece através das exportações, e das grandes indústrias que existem no país. Mas, se o país está em pleno desenvolvimento, porque ainda há tanta desigualdade?

Isso acontece porque o crescimento econômico brasileiro favorece apenas o Governo e as classes mais altas, enquanto isso as camadas sociais mais baixas da população ficam esquecidas.

Os resultados desse esquecimento são os problemas sociais como falta de saneamento básico e educação de qualidade e como contraste vemos a disponibilidade de serviços tecnológicos, que são, em sua maioria, voltados para as classes mais favorecidas.

As empresas possuem o interesse em beneficiar os mais ricos, pois são eles que trazem mais lucros para a mesma. Mas, por que o governo não investe em infra-estrutura?Isso tornaria a política mais populista e seria uma eficiente campanha eleitoral, uma vez que a população menos favorecida é maioria no Brasil.

Então a colocação dada para o Brasil como país em desenvolvimento é apenas uma “máscara”, pois por trás desse título ainda há muito que melhorar para a população mais desprovida de recursos, antes de se tornar um pais desenvolvido.

E com isso fica a dúvida da população. Com esse crescente desenvolvimento do país esses problemas irão se extinguir?

“O Brasil cresce como a Índia e um pouco menos que a China, diz IBGE”.

Período: 31/08/10 a 06/08/10

Título: “O Brasil cresce como a Índia e um pouco menos que a China, diz IBGE”.

Fonte: Site IG, dia 03/09/2010,

http://economia.ig.com.br/brasil+cresce+como+a+india+e+um+pouco+menos+que+a+china+diz+ibge/n1237769326981.html

Resumo:

 O PIB, Produto Interno Bruto, do Brasil cresceu 8,8% do ano passado até este ano, esse crescimento foi semelhante ao da Índia e um pouco menor que o da China.

Crítica:

Esse desenvolvimento econômico brasileiro deve-se a relativa estabilidade política que o Brasil se encontra, pois isso faz com que os países estrangeiros se sintam mais seguro para investir em nosso país, e também do crescimento agropecuário, principal fonte de exportação brasileira.

O crescimento econômico indiano foi igual ao brasileiro, mas, por conta de sua enorme população, a 2° maior do mundo, a renda per capita acaba sendo menor que a do Brasil. Além disso, a Índia consegue ter uma população mais desigual, financeiramente, que o Brasil.

Porém esses crescimentos foram menores que o chinês, mas porque a China obteve maior crescimento?

Por ela possuir uma mão-de-obra muito barata, desperta o interesse de investimento estrangeiro, principalmente na instalação de multinacionais no país.

Com o crescimento do PIB brasileiro espera-se que a população esteja em melhores condições de vida. Mas será que isso realmente acontece? É o que deveria ocorrer, mas os benefícios praticamente não chegam á população, e o que as pessoas realmente percebem é o crescente aumento dos impostos. A carga tributaria do Brasil é semelhante a  de países desenvolvidos como Reino Unido e Holanda, mas a população brasileira não recebe em troca serviços públicos de qualidade. O que acontece é totalmente o contrario, por isso a população fica indignada e se pergunta: de que vale para nós, o sucesso econômico brasileiro?     

“Problemas com a garantia são mais da metade das reclamações sobre celulares”

Período: 24/08/2010 a 30/08/2010

Título: “Problemas com a garantia são mais da metade das reclamações sobre celulares”

Fonte: Site uol notícias, 27/08/2010, http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/infomoney/2010/08/27/problemas-com-a-garantia-sao-mais-da-metade-das-reclamacoes-sobre-celulares.jhtm

Resumo:

O PROCON registrou um grande índice de reclamações referente a problemas com grandes marcas de aparelhos celulares.

Crítica:

Essas reclamações, há algum tempo atrás, aconteciam com menor freqüência, pois os aparelhos possuíam maior durabilidade. Mas qual seria o interesse dessas empresas em fornecer produtos com baixa qualidade? O problema é que elas perceberam que os produtos com menor durabilidade trazem mais lucros.

Com isso, o maior prejudicado é o consumidor, pois acaba ficando sem opções na hora da compra, já que todas as marcas mantêm quase os mesmos padrões de qualidade.

As lojas também não podem ser consideradas as “mocinhas” da historia, pois para elas, é interessante vender produtos que estragarão rápido, porque com isso, o consumidor precisará adquirir outro, fornecendo lucro não somente para as empresas, mas também para as lojas.

Na hora da compra é preciso que o consumidor fique atento para garantir que seus direitos sejam assegurados se futuramente houver necessidade. É nessa hora que eles são mais prejudicados, pois o comerciante oferece a garantia, mas não pela loja, e sim através das empresas. Com isso, quando o consumidor precisa utilizar a garantia, não consegue obter a troca imediata e nem uma solução para o seu problema, gerando diversos conflitos, pois ambos os lados, a loja e a empresa, tentam “vencê-lo pelo cansaço” e na maioria das vezes conseguem. O consumidor “deixa pra lá” os seus direitos e acaba comprando um produto novo.

Afinal, quem pode deter essa falta de honestidade? Nem o próprio governo tem interesse em melhorar essa situação, pois esse mercado rotativo aumenta a economia do país, uma vez que a baixa qualidade de aparelhos gera maior produtividade, o que aumenta as relações com o mercado externo em compras de peças para a montagem e cresce a necessidade de mão-de-obra nas fábricas, gerando mais empregos, e aumentando o mercado consumidor. Dessa forma aumenta significativamente a arrecadação de impostos.

Mas o que a maioria não leva em conta é o prejuízo ambiental que o consumo excessivo gera. A crescente venda de aparelhos eletrônicos gera também o crescimento do lixo eletrônico, o chamado e-lixo, que muitas vezes é descartado de forma inadequada, contaminando assim o solo e os lençóis freáticos por conta dos elementos químicos presentes nos aparelhos.

Entretanto, os únicos que podem conter essa atitude antiética das empresas são os próprios consumidores, que precisam exigir melhor qualidade dos produtos e informações mais claras no momento da compra.

E você, prefere acabar com isso ou continuar consentindo com essa falta de respeito?

“Estudo aponta aumento da concentração na produção de soja em MT”

Período: 17/08/10 a 23/08/10

Título: “Estudo aponta aumento da concentração na produção de soja em MT”

Fonte: site ig, 19/08/2010, http://economia.ig.com.br/empresas/agronegocio/estudo+aponta+aumento+da+concentracao+na+producao+de+soja+em+mt/n1237754122838.html

Resumo:

Muitos grupos agrícolas aumentaram significativamente a área de plantação de soja no Mato Grosso.

Crítica:

Esse aumento gera a expansão das exportações e maior ralação com os EUA e a Europa. O interesse em aumentar a relação com esses países é devido a divida interna que o Brasil possui.

O aumento dessas lavouras mostra o desenvolvimento da cultura para exportação e a queda na cultura para consumo interno. Gerando lucro para os grandes latifundiários e prejuízo não só aos pequenos produtores, mas também à população.

Mas os pequenos produtores são os únicos prejudicados por essa expansão?

Aí é que está o problema. O meio ambiente é degradado, uma vez que grandes plantações exigem grandes desmatamentos, além da população que sofre mais ainda com a fome, pois com o aumento do espaço para cultura de exportação diminuem-se os espaços onde poderiam ser plantados alimentos básicos como: trigo, arroz, feijão, entre outros.

Mas a fome no mundo é realmente causada pela falta de alimento, ou é resultado da má distribuição do mesmo?

Na verdade, foi reconhecido pela ONU que o problema não é a falta de alimento, porém a queda em  sua produção pode gerar aumento nos preços, aumentando assim, a fome e a miséria. Já que o número de famílias sem condições de suprir suas necessidades básicas de alimentação se elevaria.

Então, pensemos: Será que vale a pena manter boas relações internacionais enquanto a população brasileira passa fome?

Charge:

“Consumidores pagam 78,2% dos impostos nas vendas de veículos, aponta estudo”

Período: 10/08/10 a 16/08/10

Título: “Consumidores pagam 78,2% dos impostos nas vendas de veículos, aponta estudo”

Fonte:siteuol, 11/08/2010,

http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/infomoney/2010/08/11/consumidores-pagam-782-dos-impostos-nas-vendas-de-veiculos-aponta-estudo.jhtm

Resumo:

  Pesquisadores constataram que os consumidores pagam a maior parte dos impostos contidos no valor dos automóveis.

Crítica:

 Com impostos muito altos espera-se que o governo traga melhorias para a população. Mas será que isso realmente acontece?

 No dia-a-dia, o que se vê é totalmente o contrário, a saúde é precária, a educação é de baixa qualidade e as estradas estão em péssimas condições. Isso acaba gerando a insatisfação da população.

 Quanto às estradas, a falta de manutenção parece até proposital, com intuito de destruir os automóveis para que o consumidor seja obrigado a adquirir outro.

 E você, o que acha?As estradas são ruins justamente para destruir seu carro?Ou é apenas mais uma prova do descaso do governo?

Charge:

“Alunos da rede pública passam a ter aula de educação financeira”

Período: 03/08/10 a 09/08/10

Título: “Alunos da rede pública passam a ter aula de educação financeira”

Fonte: Site G1, 04/08/2010, http://g1.globo.com/economia-e-negocios/noticia/2010/08/educacao-financeira-comeca-a-ser-ensinada-a-alunos-das-redes-estaduais.html

Resumo:

   O governo tem um projeto para incluir uma submatéria, nas redes públicas de ensino: A “Educação Financeira” ,que irá atuar junto com disciplinas como: Matemática, Português e Historia.

Crítica:

   Esse é um tema que leva os jovens a questionamentos, pois todos sabem da realidade em que nós, estudantes da rede pública, passamos com a falta de qualidade de ensino.

   Os alunos se perguntam. Se durante o ano letivo, o tempo não é suficiente para se aplicar todo conteúdo programado, com a introdução de mais uma matéria será que os nossos professores irão dar conta?

   Se pararmos pra pensar essa proposta é muito interessante, pois irá nos ajudar a administrar melhor nosso próprio dinheiro. Isso pode parecer fácil, mas saber controlá-lo requer muita atenção e responsabilidade.

   Mas qual é o interesse dos bancos em financiar esse projeto?

   A educação financeira tem como objetivo diminuir a inadimplência, que está cada vez mais presente na vida, não só dos jovens, que são o público alvo desse projeto, mas também da maioria da população, portanto, se as pessoas passarem a comprar apenas o que podem pagar, seja a prazo ou à vista, o banco será beneficiado.

   Nas compras a prazo, os altíssimos juros, no fim das contas vão para os bancos e quanto as compras à vista, é necessário um planejamento prévio e o acúmulo de dinheiro, que na maioria das vezes é guardado em poupanças bancárias, neste segundo caso o lucro é menor, mas de qualquer forma, esse dinheiro sempre chega aos bancos.Sem contar o provável abatimentos nos impostos que as empresas receberão por investir na educação.

   Enfim, o projeto está lançado. A questão é, ele realmente irá funcionar? Ou será mais um projeto do governo visando apenas a campanha eleitoral?

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