“Décimo terceiro deve injetar R$ 102 bilhões na economia em 2010”

Período: 19/10 a 25/10/2010

Título: “Décimo terceiro deve injetar R$ 102 bilhões na economia em 2010”

Fonte: site Ig, dia 21/10/2010, http://economia.ig.com.br/decimo+terceiro+deve+injetar+r+102+bilhoes+na+economia+em+2010/n1237808976162.html

Resumo:

O pagamento do 13° salário deverá injetar na economia brasileira até o fim deste ano cerca de R$ 102 bilhões, segundo projeções do departamento intersindical de estatística e estudos socioeconômicos (DIEESE).

O valor é 20% maior que o estimado em 2009, quando R$ 85 bilhões foram adicionados à economia por conta do pagamento do 13° salário em todo o país.

Crítica:

Todos os anos os trabalhadores, sejam ricos ou pobres, almejam o 13° salário, alguns optam por quitar as dívidas, porém a maioria acaba gastando todo o dinheiro com as compras de fim de ano.

Estima-se que esse ano sejam gastos 102 bilhões de reais em pagamentos de 13° salário. Entre os setores da economia presentes no Brasil, o que receberá maior quantidade de dinheiro proveniente desse benefício de fim de ano será o setor terciário, pois é o que abrange maior número de pessoas, apesar de possuir empregos informais, não inseridos na estimativa. Munido desses dados é possível afirmar que os empregos formais estão substituindo os empregos informais?

Estatísticas mostram também, que a região sudeste terá posse de 51,4% do valor arrecadado pelo 13°. Por que isso acontece?

É de se esperar que a região onde está contida a cidade mais populosa , mais industrializada e com o comércio mais lucrativo do país receba a maior parte do dinheiro fornecido pelo13°.

O recebimento desse beneficio torna o poder de compra da população maior, fazendo com que mais dinheiro circule no mercado, além disso, com o aumento da demanda  nas vendas de fim de ano é necessário aumentar o número de funcionários, gerando assim empregos para a população.

Portanto, com a possibilidade de suprir seus desejos materiais, os trabalhadores adquirem a falsa idéia de que estão sendo beneficiados pelos seus patrões ao receber o 13° salário,quando deveriam se perguntar: Será que esse beneficio não é o acréscimo que deveriam receber todo mês em seu salário, que permanece baixo durante todo o ano,mas  que são adquiridos de uma só vez?

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"Produto importado representa 1/5 do consumo nacional"

Período: 12/10/2010 a 19/010/2010

Título: "Produto importado representa 1/5 do consumo nacional"

Fonte: Site IG, dia 17/10/2010, http://economia.ig.com.br/produto+importado+representa+15+do+consumo+nacional/n1237804782045.html

Resumo:

 A indústria brasileira está perdendo espaço para as importações, já que o consumo de produtos importados obteve um aumento representativo perante o que é consumido no país.

Crítica:

 Em 2008 houve uma crise mundial que afetou praticamente todos os países, porém o Brasil não foi tão afetado.

Um dos países afetadoscom a crise foi os EUA, e com isso, até hoje ele ainda sofre conseqüências. A principal forma encontrada para se recuperar foi aumentando suas exportações , e por isso seu principal alvo foi o Brasil.

Por que há esse grande interesse da parte dos EUA em exportar para o Brasil?

Esse interesse deve-se a atual valorização da moeda brasileira, mas não é apenas os EUA que tem  interesse em exportar para o Brasil, outro país que também demonstra interesse é a China, pois com o aumento da moeda brasileira,ocorreu consequentemente uma queda nas moedas estrangeiras e com isso suas exportações diminuíram para países adeptos ao dólar ,como os EUA.

Desde então, com tudo isso, houve um aumento nas importações feitas pelo Brasil, o que não é bom para o país.Por que para o Brasil não é interessante manter esse tipo de relação com países estrangeiros? Isso não valoriza a economia brasileira? Na realidade, tudo isso, geraria várias consequências negativas, como a desvalorização do produto nacional e o prejuízo à economia do país, podendo até chegar ao déficit, ou seja, o valor gasto com importações excederá ao valor arrecadado com exportações.

Afinal, a desvalorização do produto nacional estaria ligada ao estereótipo adquirido pela população de que o produto estrangeiro possui qualidade superior ou a queda nos preços dos produtos importados?

“Com o crescimento econômico, cai a migração do Nordeste para o Sudeste”

Período: 05/10 a 11/10

Título: “Com o crescimento econômico, cai a migração do Nordeste para o Sudeste”

Fonte: site O Estadão, dia 09/10/2010, http://economia.estadao.com.br/noticias/economia+brasil,com-o-crescimento-economico-cai-a-migracao-do-nordeste-para-o-sudeste,38465,0.htm

Resumo:

A quantidade de nordestinos que migra para o sudeste teve uma grande queda, comparado com o que era observado na década de 90.

 

Crítica:

A partir do século XX, mais especificamente, após a crise de 1929, a industrialização no sudeste teve um grande crescimento, por conta do declínio nos lucros vindos do café.

 Essas indústrias eram concentradas principalmente em São Paulo, o que induziu muitas pessoas de outros estados a se deslocar para essa região, em busca de emprego e melhores condições de vida. Como os trabalhadores não possuíam especialização, muitos não eram admitidos e permaneciam miseráveis e sem condições financeiras de voltar para casa.

Nessa época, a população que mais migrou foi a nordestina, porém de uns tempos para cá esses dados mudaram.

Por que será que o número de nordestinos em direção ao sudeste diminuiu?

Um dos fatores foi o início de uma descentralização, ocorrida na década de 70, com a construção de hidrelétricas no nordeste, possibilitando a instalação de indústrias na região, além dos incentivos fiscais, promovendo a isenção ou redução de impostos como forma de incentivar os grandes empresários. Isso gerou mais empregos, melhorando o poder de compra dos nordestinos e trouxe mais desenvolvimento à região.

 Outro recente acontecimento, que também pode estar ligado a diminuição da migração nordestina é a implantação do Bolsa família como incentivo  a permanência em sua própria cidade, já que o nordeste é a região com maior número de pessoas beneficiadas pelo programa. Com isso, até quem está no sudeste deseja voltar para o nordeste, pois com o complemento do Bolsa família, se torna mais vantajoso permanecer na região, pois apesar do salário ser menor, em casa, os trabalhadores terão menos gastos com moradia, transporte e, entre outros, além da proximidade da família.

Porém, a pergunta que nos vem à cabeça é: Essa permanência dos Nordestinos em sua região é boa ou ruim?

Para os nordestinos é uma evolução, pois eles não saem do conforto de suas casas e recebem o desenvolvimento em sua região.

Mas os empresários paulistas já não podem dizer o mesmo, pois eles estão percebendo que a mão-de-obra, principalmente na construção civil, está se tornando escassa. Eles pensam em suprir essa necessidade com trabalhadores estrangeiros, porém isso traria gastos com treinamentos, além da dificuldade por conta da diferença de linguagem.

Com a descentralização industrial tem se observado o começo de uma distribuição de renda. Será que algum dia chegaremos perto do ideal?

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assista ao video referente a migração de nordestinos apresentado no jornal da gazeta  no dia 21/09/2010

“Sucessor de Lula herdará 'moeda mais valorizada do mundo', diz WSJ”

Período: 28/09 a 04/10/2010

Título: “Sucessor de Lula herdará 'moeda mais valorizada do mundo', diz WSJ”

Fonte: site do estadão, dia 02/10/2010, http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,sucessor-de-lula-herdara-moeda-mais-valorizada-do-mundo-diz-wsj,618781,0.htm

Resumo:

O jornal americano, Wall street journal, publicou uma reportagem falando da valorização da moeda brasileira. Questionando a posição do próximo governo perante essa ameaça à economia.

Crítica:

A valorização ou desvalorização da moeda funciona como a lei da oferta e da procura, quanto mais dólar circulando, menor será seu valor, valorizando assim o real, ou vice-versa, por isso, costuma-se dizer que o próprio mercado é responsável pelo controle da moeda, mas existe um outro órgão auxiliar, com grande influencia: o governo.

Temos como exemplo a Petrobras, que atualmente esta em uma forte campanha de capitalização, promovendo a venda de ações. Grande parte dessas ações foi comprada pelo governo, porém, outra grande parcela foi adquirida por estrangeiros adeptos ao dólar. Portanto, essa atividade pode ser considerada uma das responsáveis pela desvalorização do dólar e valorização do real, uma vez que houve um grande aumento no acúmulo de dólar no Brasil.  

Como conseqüência, a valorização do real facilita a compra de produtos importados, o que pode gerar desvalorização do produto nacional, pois com uma pequena diferença de preço, qual produto será preferido pelos consumidores? O brasileiro ou o estrangeiro? Assim podendo afetar a economia brasileira.

Outra conseqüência é o prejuízo que os grandes exportadores terão, pois o dinheiro recebido em dólar, ao ser trocado pelo real, terá praticamente o mesmo valor, diminuindo assim seus lucros.

Mas como deter a alta do real? O governo já está tomando medidas para conter o fortalecimento da moeda. Existem duas maneiras de conter tal crescimento, a primeira consiste em promover medidas de protecionismo, como aumentar impostos para empresas estrangeiras que querem investir ações no país, assim diminuindo o número de dólar em circulação, para que dessa forma o real seja desvalorizado, outra solução está na ação do governo em investir na compra de dólares e mantê-los fora de circulação, com a escassez do dólar a disponibilidade de real será maior, e assim a moeda americana voltará a ser mais valorizado que o real.

 Além disso, outro motivo que incentiva o governo a proteger os latifundiários é a sua participação como base da economia brasileira, pois os lucros gerados a partir das exportações são utilizados como pagamento da dívida externa do país.

O fato é que o objetivo das medidas tomadas pelo governo é regular a situação da atividade exportadora do país, mas será que, em algum momento, os interesses e possíveis benefícios à população de baixa renda serão levados em consideração?

  Como em todos os aspectos, o ideal seria o equilíbrio entre as moedas, para que as oportunidades de desenvolvimento econômico entre os países fossem semelhantes.